Última atualização: 05/04/2022 às 11:11:00
A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) aderiu à campanha “Abril Azul”, que tem como objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e, assim, reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno. Até o final deste mês, a fachada da sede do órgão, em João Pessoa, permanecerá iluminada com a cor azul. Além disso, a Justiça Federal também divulgará, em suas redes sociais, informações sobre o tema.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que uma em cada 160 crianças possui um Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Os TEAs são um grupo de condições caracterizadas por algum grau de alteração do comportamento social, comunicação e linguagem, e por um repertório restrito, estereotipado e repetitivo de interesses e atividades. Os sintomas aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida.
Não há cura para TEA. No entanto, intervenções psicossociais baseadas em evidências, como terapia comportamental e programas de treinamento para pais e outros cuidadores, podem reduzir as dificuldades de comunicação e o comportamento social e ter um impacto positivo na qualidade de vida e bem-estar da pessoa.
Campanha “Abril Azul”
O preconceito com pessoas autistas ainda é muito presente na sociedade, especialmente devido à falta de informação sobre o transtorno. Pessoas com TEA muitas vezes sofrem estigmatização e discriminação, em particular a privação injusta da saúde, educação e oportunidades para participar ativamente de suas comunidades.
Por isso, o “Abril Azul”, desde 2007, busca trazer mais conhecimento sobre o assunto para auxiliar pais, educadores e responsáveis a reconhecer sinais que possam representar o autismo e iniciar o tratamento o quanto antes, criando uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.