Última atualização: 08/09/2022 às 11:34:00
Um dos colaboradores da Justiça Federal na Paraíba(JFPB), que atua na capital paraibana, é pai de um menino que tem um dos mais de 30 tipos de doenças genéticas do grupo das Distrofias Musculares, que afetam primariamente os músculos e provocam sua degeneração progressiva. João Gabriel Araújo Gondim, de 16 anos, é filho de Leonardo Gondim, um dos vigilantes do edifício-sede, e tem a distrofia muscular de “duchenne”.
Por ser um tema pouco abordado, a JFPB resolveu abraçar a causa, pelo 2º ano consecutivo, com o objetivo de promover conscientização e alertar a sociedade sobre esses tipos de doenças degenerativas, incuráveis, que precisam de diagnóstico precoce e correto para que intervenções terapêuticas possam ser oferecidas aos pacientes.
Estima-se que mais de 105 mil pessoas tenham alguma distrofia muscular no país e muitas chegam a óbito sem a identificação correta da doença. Para Leonardo Gondim a divulgação é de extrema importância. “Muitas famílias têm o problema em casa e não sabem, acham que pode ser apenas um problema que um ortopedista poderia resolver. A falta de informação sobre a doença atrasa o tratamento precoce”, alertou o colaborador da JFPB.
Desde a última quarta-feira(7) e até o dia 17/09 (Dia Nacional de Conscientização das Distrofias Musculares), a fachada do prédio da Seção Judiciária paraibana, em João Pessoa, permanecerá iluminada com a cor verde, para incentivar a campanha, que é capitaneada pela Aliança Distrofia Brasil (ADB) - maior organização de abrangência nacional no Brasil.
Distrofias Musculares - A maioria das formas começa na infância. Os músculos danificados ficam progressivamente mais fracos. A maioria das pessoas que tem a condição precisa, eventualmente, de uma cadeira de rodas. Outros sintomas incluem dificuldade para respirar ou engolir. Medicamentos, terapia, dispositivos que auxiliam a respiração ou cirurgia podem ajudar a manter as funções do organismo, mas o tempo de vida costuma ser curto.