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  • Cejusc/JFPB realiza mediação em processo de reintegração de posse que afeta mais de 3 mil famílias
    Última atualização: 14/08/2023 às 11:21:00


    Ação movida pela Embrapa é direcionada a moradores de área denominada "Estação Experimental de João Pessoa”, no bairro de Mangabeira

    Cerca de 200 moradores da Comunidade do Aratu, no bairro de Mangabeira, na Capital, participaram da primeira audiência de mediação, relativa a processo de reintegração de posse da área denominada "Estação Experimental de João Pessoa”. A ação, movida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, tramita na 2ª Vara da Justiça Federal na Paraíba (JFPB) e envolve, além da Associação Comunitária da região, o município e réus não identificados.  

    A sessão de mediação foi conduzida pela equipe do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da JFPB (Cejusc/JFPB), na última quarta-feira (09/08), no auditório do edifício-sede. Na ocasião, esteve presente a coordenadora do Cejusc/JFPB, a juíza federal Adriana Nóbrega, que agradeceu a participação de todas as partes que compareceram à reunião.  

    “Trata-se de importante iniciativa de mediação em processo sensível, de cunho social relevante e grande impacto comunitário. O Cejusc dá as boas-vindas a toda a comunidade, bem como aos órgãos públicos envolvidos nesse esforço voltado a uma solução amigável", afirmou. A audiência teve mediação e comediação das conciliadoras Silvana Vasconcelos e Lídia Vidal, respectivamente, contando ainda com representantes da Embrapa, União, município de João Pessoa, Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Defensoria Pública da União (DPU) e da Associação Comunitária de Aratu.   

    Após a fala da representante da comunidade, Telma Maria Fernandes, presidente e fundadora da Associação Comunitária de Aratu, o Defensor Público da União, Edson Júlio de Andrade Filho, também participou do diálogo entre as partes e contribuiu para o desfecho da audiência. "A Aratu é o que a legislação chama de comunidade informal consolidada. Eles têm direito a uma regularização fundiária urbana", afirmou o defensor. 

    A sessão resultou na suspensão do processo por noventa dias. O objetivo é utilizar o tempo adquirido para convocar o Estado e a Companhia de Habitação Estadual (CEHAP) a participar do processo, visando contribuir com um acordo posteriormente. Dentro do prazo estabelecido, a comunidade se comprometeu a avançar com o cadastramento das famílias residentes na área e a Embrapa deve analisar as soluções possíveis por meio de sua diretoria e seus conselhos. 


    Por: Seção de Comunicação Social da JFPB - imprensa@jfpb.jus.br





     

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