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  • Roda de conversa na JFPB debate ciclo da violência e acolhimento dentro e fora do trabalho
    Última atualização: 06/08/2025 às 15:31:00


    Encontro integrou programação da Instituição alusiva à Campanha “Agosto Lilás"

    Mais de 20 mulheres da Justiça Federal na Paraíba (JFPB) participaram, na manhã desta quarta-feira (6), de um momento de escuta, troca e aprendizado, durante a roda de conversa “Violência Doméstica: como reconhecer e acolher dentro e fora do trabalho". Realizada na Sede da JFPB, em João Pessoa, a atividade integrou a programação institucional alusiva ao Agosto Lilás, reunindo magistradas, servidoras e demais colaboradoras para refletir sobre a violência de gênero e o papel do ambiente de trabalho como rede de apoio. 

    A roda contou com a participação da coordenadora do Grupo de Apoio às Magistradas e Servidoras em Situação de Violência Doméstica e Familiar (GAMS-PB), juíza federal Katherine Bezerra, e da psicóloga Hanna Luara, integrante da equipe multidisciplinar do Espaço SER da JFPB. Na ocasião, Hanna abordou os tipos e ciclos da violência doméstica, destacando os fatores que levam muitas mulheres a permanecer em relacionamentos abusivos. 

    “Esse ciclo é composto por fases repetidas: tensão, agressão e reconciliação. Em média, uma mulher passa por sete ciclos até conseguir sair da relação, quando consegue. Às vezes, infelizmente, esse ciclo só é interrompido pela morte”, alertou a psicóloga, ao destacar a importância de se construir um caminho de saída possível, com apoio emocional, jurídico e social. 

    O momento também abriu espaço para perguntas, debates e relatos, fortalecendo laços entre as participantes e destacando a importância de divulgar os canais de acolhimento disponíveis na Instituição e externamente. A proposta foi ainda sensibilizar as mulheres sobre os sinais da violência e incentivá-las a acolher ou procurar ajuda, quando for o caso.  

    Nesse sentido, a juíza federal Katherine Bezerra pontuou os desafios e possibilidades de desenvolver redes de apoio dentro do serviço público. “A violência doméstica acontece de forma muito íntima, no lar, ferindo e levando a mulher ao isolamento. Muitas vezes, não há no trabalho uma pessoa de confiança. Por isso, um evento como este fortalece vínculos e cria um ambiente em que as mulheres se sintam à vontade para buscar apoio administrativo dentro da Justiça e também tenham mais confiança para sair do seu ciclo de violência", pontuou. 

    Sobre o GAMS - O Grupo de Apoio e Assistência às Magistradas e Servidoras em Situação de Violência Doméstica e Familiar (GAMS-PB) atua na escuta e acolhimento das mulheres da JFPB que estejam enfrentando esse tipo de situação. A rede interna é composta por magistradas e servidoras, que recebem demandas de forma sigilosa. Para contato, é só enviar e-mail para: gams@jfpb.jus.br. 


    Por: Seção de Comunicação Social da JFPB - imprensa@jfpb.jus.br





     

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