Última atualização: 16/09/2021 às 21:21:00
A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) aderiu a uma ação de conscientização para alertar a sociedade sobre as distrofias musculares, doenças raras e degenerativas, sem cura, que precisam de diagnóstico precoce e correto para que intervenções terapêuticas possam ser oferecidas aos pacientes. Neste dia 17/09, as fachadas dos prédios da Seção Judiciária paraibana, em João Pessoa e em Campina Grande, serão iluminadas com a cor verde, em alusão à campanha. Artes e textos educativos também serão divulgados no site e nas redes sociais do órgão.
A ação, organizada em todo o País pela Aliança Distrofia Brasil (ADB), tem por finalidade agregar associações, fundações e outras formas de movimento social, pessoas jurídicas representativas de pessoas com distrofia muscular e, com isso, incentivar o debate e potencializar a defesa dos pacientes, seja pela cura, tratamento ou pela formulação e aperfeiçoamento de políticas públicas que possam melhor assisti-los, assim como seus familiares, cuidadores e profissionais de saúde. Estima-se que mais de 105 mil pessoas tenham alguma distrofia muscular no Brasil e muitas chegam a óbito sem diagnóstico ou diagnóstico incorreto.
Causa “abraçada” pela JFPB
Na JFPB, um dos colaboradores que atua na capital paraibana é pai de um menino que tem um dos mais de 30 tipos da doença. João Gabriel Araújo Gondim, de 15 anos, é filho de Leonardo Gondim, um dos vigilantes do edifício-sede, e tem distrofia muscular de duchenne. A JFPB, inclusive, já aderiu a ações de conscientização em prol do jovem e dessa temática em anos anteriores. “Fico grato pela adesão da Seção Judiciária a uma causa que precisa, cada vez mais, de apoio e divulgação”, destacou Leonardo.